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Por que criar uma Comunidade Mínima Viável antes de mergulhar de cabeça nessa tendência?
25 de abril de 2025
*Por Jen Medeiros
Criar uma Comunidade Mínima Viável (CMV) antes de investir tempo e recursos na construção de uma comunidade ampla e robusta, tem se tornado uma estratégia essencial para empresas e profissionais que desejam garantir a viabilidade e o engajamento real do público-alvo. Em um período onde as comunidades corporativas têm ganhado cada vez mais relevância, a pressa em lançar uma iniciativa sem uma base sólida pode resultar em desperdício de esforços e baixa adesão. A CMV surge como um caminho para testar hipóteses, validar interesses e ajustar a estratégia antes de uma expansão definitiva.
Ela funciona de maneira semelhante ao conceito de Produto Mínimo Viável (MVP), amplamente utilizado no desenvolvimento de startups e novos produtos. A ideia central é lançar uma versão enxuta de uma comunidade, composta por um grupo seleto e engajado de participantes, permitindo que a empresa compreenda suas reais necessidades e desejos. Esse pequeno grupo inicial se torna uma fonte riquíssima de feedbacks qualitativos e quantitativos, fornecendo insights sobre o que funciona e o que precisa ser aprimorado antes de um lançamento em maior escala.
Os principais benefícios de uma CMV são a redução de riscos e custos. Ao invés de investir massivamente na criação de uma estrutura complexa e robusta desde o início, a empresa pode testar diferentes abordagens com um grupo menor e altamente participativo. Isso evita frustrações e retrabalho, garantindo que, quando a comunidade for ampliada, já exista um modelo bem estruturado e validado. Ela favorece também a construção de um sentimento de pertencimento entre os membros iniciais, tornando-os defensores naturais da iniciativa e impulsionando seu crescimento orgânico.
Outro ponto crucial é a definição clara do seu propósito e dos objetivos que deseja atingir. Uma comunidade bem-sucedida nasce a partir de uma conexão genuína entre seus membros, e isso só é possível quando há clareza sobre os benefícios e o valor que ela proporciona. O envolvimento ativo dos participantes desde o início ajuda a moldar a identidade da comunidade, garantindo que ela seja construída de forma colaborativa e realmente atenda às expectativas do público-alvo.
Além do propósito bem definido, a escolha da plataforma e dos canais de interação também desempenha um papel fundamental. Muitas empresas cometem o erro de investir em ferramentas sofisticadas sem antes compreender as preferências do público. Com uma CMV, é possível testar diferentes formatos de interação, como grupos em redes sociais, fóruns fechados ou plataformas próprias, e identificar quais se mostram mais eficientes para o engajamento dos membros.
A análise de métricas e indicadores também é essencial nesse processo. Na fase inicial da comunidade, acompanhar dados como taxa de participação, frequência de interações e retenção de membros ajuda a entender quais estratégias estão funcionando e onde é necessário realizar ajustes.
Por fim, é importante ressaltar que a construção de uma comunidade bem-sucedida não acontece da noite para o dia. A criação de uma CMV permite que a organização aprenda de forma contínua, ajustando sua abordagem com base no feedback real dos participantes. Esse processo interativo aumenta significativamente as chances de sucesso da iniciativa, garantindo que, quando a comunidade atingir uma escala maior, já esteja estruturada de forma sólida e alinhada às necessidades do público.
Diante disso, antes de embarcar na tendência das comunidades corporativas, a melhor estratégia é começar pequeno e validar cada passo. A Comunidade Mínima Viável se mostra não apenas uma opção inteligente, mas uma necessidade para garantir que o investimento gere resultados reais e duradouros.
*Jen Medeiros é CEO da comuh, empresa especializada na gestão de comunidades e ecossistemas de negócios. Palestrante e especialista na criação e gestão estratégica de comunidades com 15 anos de experiência. Criadora e host do Community Playbook, um Podcast de aplicações reais, atuais e futuras de estratégia de comunidades. É professora da Descola e da Escola Britânica de Artes Criativas e Diretora do CMX Connect São Paulo, uma instituição internacional que promove o desenvolvimento da indústria de comunidades. Top 3 do prêmio Community Industry Awards 2024 como melhor profissional de comunidades B2B, e fellow no programa On Deck Community Builders.
Foto Pexels
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