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O poder do “Q.I.”: especialista explica como construir uma rede de contatos estratégica para uma transição de carreira
3 de fevereiro de 2025O CEO da Transite e especialista em transição de carreiras, Vinícius Walsh, reforça a importância da rede de contatos para encontrar melhores oportunidades.
Desafio para os profissionais no mercado de trabalho, a transição de carreira é um processo que envolve mais do que adquirir novas habilidades ou atualizar o currículo. Parte essencial dessa mudança é construir um bom planejamento estratégico e, principalmente, uma rede de contatos capaz de auxiliar uma passagem bem-sucedida.
O networking, quando utilizado de forma estratégica, pode abrir portas, acelerar o aprendizado sobre o novo setor e conectar o profissional a oportunidades que dificilmente seriam encontradas por meios tradicionais. Assim, em um mercado cada vez mais concorrido, o famoso Q.I., ou Quem Indica, é um elemento diferencial para encontrar um bom emprego.
Nesse contexto, o especialista em transição de carreiras e CEO da Transite, Vinicius Walsh, explica a importância de ter uma rede de contatos estratégica. “Ter uma rede de contatos ativa e bem estruturada permite acesso a informações valiosas sobre o mercado, tendências da nova área e oportunidades que não são divulgadas publicamente. Mais do que isso, essas conexões podem oferecer mentorias, indicar caminhos de desenvolvimento e até mesmo facilitar o ingresso em novas empresas. Em muitos casos, é o ‘quem indica’ de alguém da área que garante a confiança necessária para que um profissional em transição seja considerado para uma vaga”, destaca.
Fazer networking, contudo, pode ser uma dificuldade para os profissionais, em especial aqueles que estão começando a ampliar seus contatos. O especialista da Transite explica que o primeiro passo é ter clareza sobre seus objetivos profissionais: antes de começar a se conectar, é essencial entender qual área deseja explorar e quais habilidades precisam ser desenvolvidas. Outro ponto relevante é participar de eventos, workshops e comunidades online relacionadas a área, aproveitando os espaços para se apresentar e conhecer novas pessoas.
“Antes de fazer networking, é necessário entender quais são seus objetivos. Depois, mapear contatos já existentes. Muitas vezes, colegas de antigos trabalhos, amigos e até familiares podem ter conexões relevantes ainda não exploradas. Também é importante entender que esse processo não é só ‘pedir ajuda’, networking é uma via de mão dupla. Então, ofereça valor primeiro: compartilhe conteúdos relevantes, participe de discussões e mostre interesse genuíno pelo trabalho dos outros. Isso fortalece as conexões e pode ser um diferencial. Na Transite, reforçamos que a rede de contatos não é sobre quem você conhece, mas sobre quem conhece você e reconhece o seu valor”, reforça Vinicius Walsh.
O especialista também detalha alguns erros comuns que devem ser evitados. Um deles é a falta de clareza na comunicação: não saber explicar seus objetivos ou o que busca na transição pode confundir os contatos. Outro erro comum é não fazer manutenção na rede. Mesmo de maneira simples, o ideal é manter contato regular, a partir de interações em publicações ou enviar mensagens pontuais.
Além disso, a falta de paciência também pode ser um obstáculo. A pressa por resultados imediatos pode prejudicar o relacionamento, principalmente se o profissional não demonstrar o devido interesse pelo contato. Assim, o especialista explica que é preciso ter calma e personalizar ao máximo a abordagem de acordo com o perfil da pessoa.
Uma ferramenta poderosa para quem deseja mudar de área, o networking não deve ser encarado apenas como uma forma de conseguir uma vaga, mas como uma estratégia para aprender, crescer e construir relacionamentos duradouros. Assim, ao atuar de forma estratégica e autêntica, o profissional amplia suas possibilidades de sucesso com a transição, consolidando seu nome no novo mercado.
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