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15 de outubro de 2024A expansão da educação superior no Brasil é uma realidade indiscutível, com um aumento de 5,6% em 2023 em comparação com o ano anterior. A magnitude desse crescimento é demonstrada pelos impressionantes 9,9 milhões de alunos matriculados, o maior número observado em quase uma década, conforme dados do Censo de Educação Superior.
Com 4,9 milhões de matrículas, os cursos a distância ocupam uma expressiva fatia de 49% do total. O INEP acredita que a balança penderá ainda mais a favor do ensino à distância este ano, superando a quantidade de matrículas em cursos presenciais. A diferença atual entre as duas modalidades é de meras 150.220 matrículas.
Os cursos de educação a distância registraram um crescimento estrondoso de 232% entre 2018 e 2023, impulsionados na maioria pela pandemia de Covid-19 em 2020. As faculdades particulares dominam esta modalidade, com 79,3% dos inscritos. A rede particular registrou um aumento de 7,3% de 2022 a 2023, enquanto a rede pública testemunhou uma ligeira queda de 0,4% no mesmo período.
Celso Niskier, diretor-presidente da ABMES, vê o crescimento do ensino superior como uma notícia promissora para o país e encara como desafio o investimento na qualidade da educação a distância, que democratiza o acesso ao ensino superior em todo o Brasil.
O Censo também revelou uma conquista dos estudantes beneficiados pelo sistema de cotas: 51% deles concluíram seus cursos, um percentual superior aos 41% dos estudantes não cotistas. O Prouni e o Fies foram importantes propulsores destes resultados.
Um dado inédito do Censo mostrou que 27% dos que concluíram o ensino médio em 2022 ingressaram no ensino superior no ano seguinte. Desses, a maior proporção veio das escolas federais e particulares, com 58% e 59%, respectivamente.
📷Canva
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