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O seu próximo chefe pode ser um robô
23 de fevereiro de 2023Por Pedro Paulo Morales
Muitas pessoas podem estar achando estranho o título deste artigo, mas como costumo dizer tudo que é novidade hoje já existiu na mente de alguma pessoa. Quem nunca assistiu um filme em que uma voz conversava e dava instruções ao humano? Aposto que você lembrou dos “Os Jetsons” e a robô Rosie.
Uma das últimas novidades, se é que posso escrever assim é o Chat GPT (Generative Pre-trained Transformer), um modelo de linguagem de inteligência artificial desenvolvido pela empresa OpenAI. Ele é capaz de gerar textos de forma autônoma a partir de uma entrada de texto digitado pelo usuário. O Chat GPT como resultado é capaz de gerar textos coerentes e fluidos em uma para serem utilizados em diversas situações, como chatbots, assistentes virtuais, redação de textos automatizados, entre outros.
Com o avanço da tecnologia, é cada vez mais comum a presença de robôs em diversos ambientes de trabalho. E a possibilidade de ter um robô como próximo chefe pode parecer um tanto futurista, mas já é uma realidade em algumas empresas ainda mais quando temos uma tecnologia como Chat GPT a nossa disposição.
Trago aqui o exemplo de um tipo de supervisão utilizado por uma empresa de seguros. Quando um representante de seguros atende um cliente pelo call center ele pode estar tendo seu atendimento supervisionado por um robô. O software supervisiona o atendimento e informa através de ícones como velocímetros, corações ou até xicaras de café exibidos na tela do computador se o atendimento está rápido demais, sem empatia ou se é preciso usar de mais “energia” no atendimento. Um detalhe há casos em que se o software é minimizado o supervisor recebe um aviso.
De fato, a ideia de um robô assumir uma posição de liderança pode causar certo estranhamento e até mesmo medo nas pessoas. Mas é importante destacar que, assim como qualquer líder, um robô chefe seria programado/treinado para cumprir uma série de objetivos e metas, além de seguir valores e princípios definidos pela empresa.
Além disso, os robôs são conhecidos por serem extremamente eficientes em tarefas repetitivas e previsíveis, o que poderia ser uma grande vantagem em alguns setores. Por outro lado, em situações que favoreceram empatia, flexibilidade e pensamento criativo, um robô talvez não seja a melhor opção.
Cabe ressaltar, apesar da possibilidade de ter um robô como chefe, é pouco provável que isso ocorra em todos os setores de uma empresa ou em todas as empresas. Afinal, a tecnologia ainda tem limitação e, em muitos casos, a liderança humana continua sendo essencial principalmente para resolver problemas que irão ser criados pela própria inteligência artificial.
Portanto, embora a ideia possa parecer um tanto futurista, a presença de robôs em cargos de liderança é algo que deve ser avaliado de forma cuidadosa e estratégica, levando em consideração as necessidades e objetivos da empresa, bem como o perfil, habilidades dos colaboradores e proprietários das empresas.
Vamos refletir e sucesso!
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