- Liderar e Servir: Alinhe Propósitos e Transforme Resultados
- Ceasa-CE Avança na Sustentabilidade com Construção de Usina Fotovoltaica
- Taxa de desemprego global permanece em 5% em 2024, diz OIT
- O Segredo da Dinamarca para o Equilíbrio Saudável entre Vida Pessoal e Profissional
- Cashback devolverá imposto a famílias mais pobres
A cultura como ativo corporativo
23 de dezembro de 2024*Por Carolina Ferreira
Idalberto Chiavenato, escritor, professor e um dos autores nacionais mais conhecidos e respeitados em gestão de pessoas, afirma que a cultura organizacional é o “modo de vida” de uma empresa. Além de representar a maneira (ou jeito) como as coisas são feitas, a cultura é o conjunto de histórias que podem ser contadas sobre as interações de um grupo de pessoas.
Quando trabalhada de forma robusta, permanente e estratégica, é vantajosa para o negócio. Não só de fora para dentro, mas, sobretudo, de dentro para fora, pois estabelece objetivos em comum entre os colaboradores e cria um ambiente agradável, de respeito mútuo, colaboração e valorização das características individuais e da eficiência coletiva. Não é algo imposto ou ensinado, mas vivido.
Em mundo cada vez mais globalizado, no qual os modelos e relações de trabalho estão em constante transformação, fortalecer a cultura organizacional é vital para garantir que as empresas consigam atrair e reter os melhores profissionais.
De acordo com uma pesquisa da Society for Human Resource Management (SHRM), 88% dos respondentes levariam em conta a cultura da companhia antes de aceitar uma oferta de emprego. Um estudo da Glassdoor corrobora esse cenário e aponta que empresas com culturas fortes têm uma taxa de rotatividade de apenas 13,9% em comparação aos 48,4% de empresas com culturas fracas.
Não por acaso, a cultura organizacional aparece na segunda colocação na lista das top cinco prioridades dos líderes de RH para 2025, feita pela consultoria Gartner. Segundo o levantamento, realizado com mais de 1.400 líderes de RH em 60 países, 97% deles desejam mudar algum aspecto da cultura de sua empresa, revelando que as organizações estão enfrentando dificuldades para materializar a cultura e incorporá-la ao dia a dia das pessoas.
Esse desafio pode estar ligado, em grande medida, à falta de compreensão da cultura como algo vivo, que precisa evoluir de acordo com as fases e necessidades do negócio, os comportamentos do mercado, os avanços tecnológicos e as expectativas de colaboradores e clientes.
A mudança é uma constante
Vivenciei três transformações culturais em uma organização, todas impulsionadas por mudanças nos direcionadores estratégicos. Na mais recente delas, estabelecemos algumas premissas:
- O propósito organizacional deve ser o cerne da cultura corporativa, orientando as ações e decisões da empresa;
- Os pilares de cultura devem refletir o comportamento esperado de todas as pessoas e, assim, direcionar os posicionamentos;
- As pessoas precisam protagonizar a jornada, sendo ouvidas genuinamente em ações/rituais que proporcionem momentos de trocas;
- A colaboração entre os times envolvidos na construção da evolução da cultura é essencial para um resultado efetivo e que gere impacto.
Dessa forma, estudamos e refletimos sobre a cultura corporativa então vigente, definimos quais adaptações seriam necessárias para o novo momento da companhia e como faríamos para concretizá-las.
Fazer da cultura um ativo tangível, que entregue o que preconiza em cada interação com os colaboradores, cria ambientes mais produtivos, inovadores e psicologicamente seguros.
Sobre a autora
Carolina Ferreira é superintendente de Gente e ASG e Diretora Interina de Gente e ASG na Alelo, empresa especialista em benefícios, gestão de despesas corporativas e incentivos há mais de seis anos . Especialista em Gestão de Pessoas pela Fundação Getúlio Vargas, Psicologia Organizacional do Trabalho de Pessoas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e CHRO pelo Insper, a executiva reúne em mais de 20 anos de carreira, com grande vivência em agendas transformacionais, Cultura e Design Organizacional, Gestão de Talentos e de Desenvolvimento e Employee Experience. Atualmente, está à frente das áreas de ESG e Corporativas de Recursos Humanos, incluindo DEI, Sustentabilidade, Cultura, Desenvolvimento, EX, Comunicação Interna, Performance, Remuneração, Orçamento e People Analytics.
Fonte: FSB Comunicação
📷Divulgação
- Liderar e Servir: Alinhe Propósitos e Transforme ResultadosPor Pedro Paulo Morales Liderar é servir. A frase pode até soar como um clichê, mas nada reflete melhor a essência de uma liderança eficaz. O gestor que deseja extrair o melhor de sua equipe precisa, antes de tudo, descobrir o que cada membro almeja para sua vida. Afinal, alinhar os objetivos pessoais dos colaboradores
- Ceasa-CE Avança na Sustentabilidade com Construção de Usina FotovoltaicaProjeto visa reduzir em 50% os custos de energia dos entrepostos Com a expectativa de reduzir em 50% os custos de energia dos entrepostos da Centrais de Abastecimento do Ceará (Ceasa-CE), localizados nos municípios de Maracanaú, Tianguá e Barbalha, a Secretaria da Infraestrutura (Seinfra) autorizou, nesta quinta-feira (16), a construção de uma usina fotovoltaica que
- Taxa de desemprego global permanece em 5% em 2024, diz OITAgência Brasil O índice global de desemprego permaneceu em 5% em 2024, o mesmo patamar de 2023. O dado consta do relatório Perspectivas Sociais e de Emprego no Mundo: Tendências 2025 (World Employment and Social Outlook: Trends 2025), lançado nesta quinta-feira (17) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Entre os fatores que colaboram para a dificuldade da recuperação do mercado
- O Segredo da Dinamarca para o Equilíbrio Saudável entre Vida Pessoal e ProfissionalDescubra como a Dinamarca se destaca no equilíbrio entre vida pessoal e trabalho A Dinamarca é frequentemente lembrada como um exemplo a ser seguido quando o assunto é equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Mas qual é o segredo dos dinamarqueses? Neste post, vamos explorar os principais fatores que contribuem para essa harmoniosa combinação que
- Cashback devolverá imposto a famílias mais pobresAgência Brasil Uma das novidades da reforma tributária, a devolução de impostos para famílias de baixa renda, chamada de cashback, nasceu como ferramenta para tornar o sistema tributário mais progressivo. A progressividade consiste em fazer com que os mais pobres paguem proporcionalmente menos tributos que os mais ricos. Por terem alíquotas como um percentual do preço
POST YOUR COMMENTS